Sonda da NASA revela segredos de Júpiter e da lua vulcânica Io


Na terça -feira (29), os resultados mais recentes da missão Juno da NASA foram apresentados na Assembléia Geral da União Europeia de Geociências em Viena, Áustria. A nave espacial investiga Júpiter desde 2016, com filmes perto de cada 53 dias. Naquela época, coletou dados não publicados sobre a atmosfera e as regiões polares do maior planeta do sistema solar.

Uma das descobertas mais impressionantes foi no centro norte de Júpiter. Lá, Juno detectou uma névoa fria na atmosfera superior, 11 ° C mais fria que as áreas circundantes. Em torno desse nevoeiro, ventos muito fortes – chamados correntes de jato – circula mais de 160 km/h. Abaixo está um ciclone gigante com cerca de três mil quilômetros de diâmetro.

Imagem composta, derivada de dados coletados em 2017 pelo instrumento já a bordo da sonda Juno mostra o ciclone central no polo norte de Júpiter e os outros oito que o cercam. Crédito: NASA / JPL-CALTECH / SWRI / ASI / INAF / JIRAM

Esse ciclone central é cercado por oito ciclones menores, cada um medindo entre 2.490 e 2.800 quilômetros – tudo maior do que qualquer furacão já visto na Terra. Usando câmeras ópticas e sensores infravermelhos, a investigação Juno acompanha esses ciclones há quase dez anos. Os principais instrumentos usados ​​para isso são Junocam e Mapador Jiram.

Esses instrumentos observam luz visível e calor de dentro da atmosfera. Eles revelaram que os ciclones se movem em direção ao polo por um processo chamado “Beta Deriva”. Esse fenômeno também acontece na Terra e é causado pela força de Coriolis, que surge com a rotação do planeta e os ventos circulares dos ciclones.

Na Terra, os ciclones enfraquecem quando se aproxima dos pólos por falta de calor e umidade. Em Júpiter, isso não ocorre, pois a atmosfera é bem diferente. Lá, os ciclones permanecem ativos até colidirem entre si, formando um sistema de estampagem complexo e estável na parte superior do planeta.

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A erupção contínua na lua de Júpiter é acompanhada pela sonda Juno

Em um comunicaçãoO cientista Yohai Kaspi, moeda de moeda do Instituto de Ciências Weizmann em Israel, explica que as colisões fazem com que os ciclones “saltem” um no outro, como as molas em um sistema mecânico. Isso mantém o equilíbrio entre eles. Além disso, os ciclones estão girando lentamente em torno do poste, no sentido horário, oscilando ligeiramente em suas posições originais.

Além de Júpiter, a espaçonave Juno também fez estudos de IO, a lua mais próxima do planeta e o corpo mais vulcânico do sistema solar. Em 27 de dezembro de 2024, a missão observou uma erupção extremamente forte. Quando ele voltou ao local em 2 de março, o vulcão ainda estava ativo. Espera -se que o mesmo vulcão continue a expulsar a lava até o próximo peixe -mosca de Juno, programado para segunda -feira (6), quando a investigação passará a 89.000 km da lua.

Produzido com dados do tubo Juno Juno da NASA, esta animação mostra a região polar do sul de Lua Io, de Júpiter, durante um folheto em 27 de dezembro de 2024. Os pontos brilhantes são locais com temperaturas mais altas causadas por atividade vulcânica; As áreas cinzentas resultaram quando a IO deixou o campo de visão. Crédito: NASA / JPL / SWRI / ASI – Jiram Team (AM)

Mas foi uma descoberta subterrânea que a maioria dos cientistas excitados: sinais claros de magma sob a crosta de IO. Combinando o radiômetro de microondas (MWR) com Jiram, a equipe conseguiu medir a temperatura abaixo da superfície. O resultado indicou que ainda existem fluxos de lava quente, circulando sob a crosta. Esses fluxos foram identificados em várias regiões da lua, o que sugere atividade vulcânica constante.

Oceano de magma na lua io é improvável, de acordo com a NASA

O cientista da NASA Shannon Brown disse que os dados surpreenderam a equipe. Isso ocorre porque eles mostram lava ainda ativa, mesmo antes de endurecer. A missão também descartou a existência de um grande oceano de magma sob IO, que era uma hipótese anterior para explicar seus intensos vulcões.

Agora, os pesquisadores acreditam que esses fluxos de resfriamento ajudam a manter os vulcões ativos. Cerca de 10% do Underground de IO parece estar envolvido nesse processo. Isso mostra como o calor gerado dentro da lua é transferido para a superfície.

A comparação usada por Brown é com um radiador de carro: os fluxos subterrâneos atuam como um sistema de resfriamento eficiente. Eles carregam o calor e ajudam a renovar a crosta com novas camadas de lava. Essas descobertas expandem o conhecimento sobre o vulcanismo fora da terra e ajudam a entender melhor os planetas gigantes e suas luas.



Fonte Olhar Digital

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