Um relatório recente da Union Comtroller General (CGU) abriu um esquema de proporções nacionais que envolvem descontos irregulares nos benefícios dos aposentados e aposentados do INSS.
A investigação revela que sindicatos e associações de classes assinaram acordos de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Seguridade Social, mas muitos desses grupos não foram capazes de servir seus milhares de afiliados em todo o país.
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Entidades com serviços mínimos prometidos de estrutura que nunca entregaram

A auditoria da CGU analisou 29 instituições, das quais 70% não estavam na documentação oficial do INSSApesar de realizar descontos mensais do segurado. A justificativa era o pagamento de mensalidades associativas, que teoricamente autorizariam planos de saúde, academias e cuidados fúnebres. Na prática, os serviços raramente eram oferecidos e, em muitos casos, nem existiam.
Nas visitas à personagem foram feitas na 8 sede, localizadas em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e Aracaju. O resultado foi alarmante: várias entidades operadas em imóveis pequenos e mal equipados e com funcionários suficientes para afiliados adequados.
O caso do CBPA: 360 mil membros e um secretário
Um dos casos mais emblemáticos é o CBPA (Central Brasileira da Seguridade Social e Assistência), com sede em Brasília. Segundo o relatório, a instituição operava em uma pequena sala comercial, onde apenas um secretário estava presente no momento da inspeção. A entidade foi responsável por mais de 360.000 beneficiários, espalhados em 3.677 municípios brasileiros – uma operação absolutamente incompatível com sua infraestrutura física.
Esquema de metas de operação policial de R $ 6,5 bilhões
Na quarta -feira, 23 de abril de 2025, a CGU e a polícia federal desencadearam uma operação conjunta contra o que foi classificado como um esquema nacional de acusações impróprias. As descobertas indicam que, entre 2019 e 2024, cerca de R $ 6,5 bilhões foram descontados irregularmente com os pagamentos de aposentados e aposentados do INSS.
As organizações envolveram descontos aplicados na justificativa do pagamento mensal, mas sem oferecer os serviços prometidos e, pior, sem a autorização dos segurados. Entrevistas com 1.300 beneficiários mostraram que a maioria não havia consentido com as dívidas em seus benefícios.
Falsificação de documentos e falhas no sistema
O relatório também identificou falhas graves no processo de verificar a autorização de descontos e evidências de falsificação de documentos. Apesar dos acordos formais com o INS, muitas das entidades agiram à margem da legalidade, prejudicando aposentados e aposentados – a maioria deles idosos em situações de vulnerabilidade financeira.
Entre as irregularidades encontradas estão:
- Falta de consentimento formal do segurado;
- Falta de prestação de serviços contratados;
- Uso de dados falsificados;
- Descontos feitos por entidades sem controle ou inspeção.
Falta de controle e violações no sistema INSS
Especialistas dizem que o esquema só foi possível devido à fragilidade dos controles internos do INSS. O sistema que deve garantir a segurança dos benefícios permitiu que as entidades externas fizessem descontos apenas com a formalização de um contrato, sem exigir contrapartes estruturais ou prova de serviços prestados.
Segundo a CGU, não havia critério técnico para autorizar os acordos com as entidades investigadas. Alguns nem sequer tinham CNPJ regular ou endereço comercial fixo, dificultando o rastreamento e a responsabilidade posterior.
Impacto nos aposentados e a necessidade de responsabilidade

A maioria das vítimas é composta por aposentados que recebem um salário mínimo, cujos benefícios foram corroídos por descontos entre US $ 30 e US $ 60 por mês – valores que, embora pareçam baixos, representam perdas significativas ao longo dos anos. Para aqueles que vivem com uma renda fixa, cada um real faz a diferença.
As entidades de defesa idosas cobram ações urgentes para reverter descontos e indenizar os segurados feridos. Também há pressão para o INSS para aumentar a inspeção de entidades com as quais você concorda e revisa os contratos atuais.
Próximas etapas: revisão de acordos e retorno dos valores
O Controlador Geral da União recomendou que o INSS:
- Suspender temporariamente descontos Taxas mensais associativas;
- Revalorar todos os acordos de cooperação técnica assinado desde 2019;
- Criar um sistema de validação biométrica ou digital do consentimento;
- Adotar medidas para devolver os valores indevidamente cobrados.
Os INSs, por sua vez, relataram que está colaborando com investigações E isso já iniciou um processo de Auditoria interna Para determinar a extensão dos danos e a responsabilidade de seus próprios servidores.
Conclusão
O esquema de descontos irregulares nos benefícios do INSS representa outro capítulo da vulnerabilidade institucional que afeta diretamente os cidadãos mais frágeis da sociedade.
O caso, agora sob investigação policial, pode abrir caminho para mudanças estruturais na relação entre as entidades INSs e de classe, além de reforçar a necessidade de transparência e supervisão rigorosa no uso de recursos públicos e respeito aos direitos de aposentados e pensionistas.
Imagem: Freepik e Canva
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