Uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema de fraude bilionário no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) revelou um capítulo novo e surpreendente. O agente do PF Philipe Roters Coutinho foi pego com US $ 200.000 em espécie – o equivalente a US $ 1,1 milhão – durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra ele.
O caso gerou forte repercussão entre autoridades e funcionários públicos, colocando sob suspeita o envolvimento dos membros da própria corporação no esquema criminal.
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Apreensão milionária e remoção imediata

A apreensão do valor de dólares ocorreu enquanto o PF cumpriu um mandado de busca autorizado pelo tribunal. Segundo os investigadores, o dinheiro será analisado para identificar sua origem e possível relacionamento com o esquema de fraude que causaria perdas bilionárias aos cofres da Seguridade Social.
Philipe Roters foi removido de suas funções por ordem judicial. De acordo com o relatório da PF, ele é investigado por supostamente colaborar com empreendedores e funcionários públicos que trabalharam para desviar recursos de INSS Através de descontos inadequados em pensões. A prática, segundo investigações, ocorre desde 2019.
Envolvimento direto: comprometendo imagens
PF Car Ride e acesso inadequado a uma área restrita
O que inicialmente parecia um caso isolado ganhou novos contornos após o lançamento de imagens de segurança no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Em 28 de novembro de 2023, o Philipe Roters foi registrado conduzindo dois investigados – Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho, o escritório do procurador federal especializado, e o empresário Danilo Berndt Trento – por áreas de circulação restrita do terminal.
O relatório da PF afirma que os três atravessaram a área de partida remota, acessível apenas a passageiros autorizados ou trabalhadores credenciados no aeroporto. O mais sério, segundo a corporação, é que o agente da PF usou um carro oficial para transportar o investigado para a área de partida de jatos particulares. Minutos após o passeio, a aeronave decolou.
“Os candidatos embarcam em veículo ostensivo da polícia federal, para uso exclusivo em serviço pela polícia federal”, diz o relatório.
Viagens suspeitas e padrão de deslocamento atípico
A análise de viagem do agente também chamou a atenção dos pesquisadores. Segundo o relatório, os roteadores fizeram várias viagens com perfis considerados atípicos, incluindo a compra de ingressos para última minuto e voos “batendo em voos”, especialmente para Brasília – onde é investigada parte do núcleo do esquema.
PF reforça que ninguém está acima da lei
Em um comunicado, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que o desempenho da polícia federal nesse caso destaca o compromisso com uma investigação técnica e imparcial. “Não há espaço para condescendência. O PF demonstra que não evita cortar sua própria carne quando necessário”, disse ele.
O ministro também enfatizou que a remoção do agente é uma medida preventiva, mas que todos os envolvidos, incluindo funcionários públicos federais, serão responsabilizados de acordo com a gravidade das evidências apresentadas.
Operação Mira Bilionário Esquema contra o INSS
Fraudes desde 2019
O foco da operação é um suposto esquema de fraude que trabalha há pelo menos cinco anos desviando os recursos de bem -estar. A principal estratégia de criminosos seria aplicar descontos indevidos nos benefícios dos aposentados e aposentados, movendo números que excedem os bilhões de reais.
O envolvimento de servidores públicos – incluindo a própria estrutura dos INSs e corpos ligados – é uma das linhas centrais dos achados. Empreendedores, promotores e funcionários do Seguro Social são alvos da operação que podem se desenrolar em novas fases.
Quem é o outro investigado
Além de Philipe Roters, o relatório aponta para o empresário Danilo Trento-que já havia sido citado em outras operações de luta de corrupção-e Virgílio Oliveira Filho, do escritório do advogado do INS, como peças-chave no esquema. Ambos teriam se beneficiado do acesso facilitado à estrutura federal, o que lhes permitia encobrir movimentos financeiros e operacionais suspeitos.
Repercussão e próximas etapas da investigação

A revelação do envolvimento de um agente policial federal no caso causou indignação e preocupação entre especialistas em segurança pública e entidades de controle social. Para o jurista Renato Salles, “a presença de um agente de PF que atua em benefício de um esquema que ataca o mais vulnerável é muito sério.
O PF continuará analisando os bens apreendidos e as imagens coletadas, além de cruzar os dados de viagem e os movimentos financeiros dos envolvidos. Novos mandados de pesquisa e prisões preventivas não são descartadas.
Conclusão
O caso envolvendo o agente Philipe Roters Coutinho expõe uma faceta preocupante do crime organizado infiltrado em estruturas estatais. A apreensão de US $ 200.000 em espécie e a evidência de cooperação com a luz investigada de esclarecer a profundidade da corrupção que atormenta os setores da administração pública, incluindo os responsáveis pelo combate a esse tipo de crime.
A operação permanece em andamento e a sociedade segue de perto as consequências de um escândalo que promete mover os fundamentos da confiança no sistema de seguridade social e nas forças de segurança do país.
Imagem: Raofastockbr / Shutterstock.com
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