Bancos querem Selic em 14,75% e pressionam o Banco Central


A pressão dos bancos no Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cresceu novamente na semana decisiva para definir a taxa de juros básica da economia. De acordo com o boletim foco, divulgado na segunda -feira (6), as instituições financeiras esperam um aumento percentual de 0,5 em seleções, aumentando de 14,25% para 14,75% ao ano.

A decisão será tomada na quarta -feira (7), e parece que o banco central seguirá o livreto de grandes bancos, como já previsto pelo prefeito, Gabriel Galipolo. Com isso, o Brasil manteria um dos maiores interesses reais no mundo, mesmo com sinais de desaceleração na economia.

A inflação diminui, mas o interesse segue alto

Selico
Reprodução: Seu Crédito Digital / Freepik

De acordo com dados do Boletim de Foco, a previsão para a inflação oficial (IPCA) até 2025 caiu ligeiramente de 5,55% para 5,53%. Mesmo assim, o mercado aposta em juros nos níveis estratosféricos. Se o Selic for aumentado para 14,75%, a taxa de juros real, que representa a taxa ajustada pela inflação, deve exceder 9%, reforçando o cenário de aperto monetário no país.

Leia mais: Boletim de foco: projeção selo até 2025 Retiros para 14,75% e analistas veem que se enquadram na inflação e troca

Esse cenário de altas taxas de juros com inflação relativamente controlada reforça as críticas a economistas que apontam uma incompatibilidade entre a política monetária e os objetivos de crescimento econômico.

Conseqüências de altas taxas de juros para a economia

Indústria, comércio e serviços são impacto direto

Altas taxas têm um efeito direto no crédito, consumo doméstico e investimentos produtivos. Com o interesse real acima de 9%, os empresários enfrentam maior dificuldade em obter financiamento, que compromete a produção e a criação de empregos.

Os impactos setoriais incluem:

  • Indústria: Redução na produção e fechamento de fábricas.
  • Negócios: Drop nas vendas e fluxo de caixa.
  • Serviços: Estagnação da demanda, especialmente nos setores dependentes de crédito.

Além disso, o consumo das famílias diminui diante do aumento do financiamento e da perda de poder de compra, o que também prejudica a cobrança de impostos.

Alta Selic aumenta a dívida pública

Outro efeito colateral das altas taxas de juros é o aumento explosivo no custo da dívida pública. O governo brasileiro deve gastar mais de R $ 1 trilhão em pagamento de juros até 2025, de acordo com as projeções de consultorias econômicas.

Esse valor representa um desvio significativo de recursos públicos que poderiam ser destinados a áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e programas sociais. Como resultado, a capacidade do Estado de promover o desenvolvimento sustentável está comprometido.

Pressão dos bancos no banco central

Os bancos têm um interesse direto em manter o alto selo, pois isso garante remuneração mais atraente por seus ativos e títulos do governo. Além disso, permite margens mais altas nas operações de crédito do consumidor.

Não é de admirar, as instituições consultadas pelo BC continuam indicando que gostariam de ver sele a mais de dois dígitos até 2027. Esse cenário estenderia o aperto monetário e dificultaria a retomada da retomada econômica com base no estímulo de consumo e produção.

Alternativas para estimular o crescimento

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Imagem: Bilhão de fotos / Shutterstock.com

Para reverter o cenário de estagnação, os especialistas defendem uma mudança de orientação na política monetária. Entre as alternativas, destaque -se:

  • Promoção de crédito produtivo: com taxas acessíveis para pequenas e médias empresas.
  • Investimentos públicos estratégicos: Em infraestrutura, ciência e tecnologia.
  • Reforma tributária progressiva: Vamos consumir e aumentar a tributação sobre grandes fortunas e rendas.

Perguntas frequentes (perguntas frequentes)

Por que os bancos querem Alta Selic?

Como as altas taxas de juros aumentam a lucratividade dos investimentos financeiros, especialmente os títulos do governo, que são a principal fonte de receita dos bancos.

O que significa interesse real acima de 9%?

É a diferença entre Selic (nominal) e inflação. Um interesse real acima de 9% indica que o custo do dinheiro no país é extremamente alto, desencorajando investimentos e consumo.

Como o Selic afeta a dívida pública?

Quanto mais alto, mais caro é o governo rolar sua dívida. Isso expande os gastos com juros e reduz a capacidade de investimento público.

O que o governo pode fazer diante disso?

Pode atuar com políticas fiscais e sociais que estimulam a produção e pressionam o banco central para obter um maior alinhamento com os objetivos de desenvolvimento.

Considerações finais

A pressão bancária para manter -se seletor em 14,75% revela um conflito entre os interesses do mercado financeiro e as necessidades da economia real. Com uma taxa de juros real entre a maior do mundo, o Brasil corre o risco de comprometer sua capacidade de crescer, gerar empregos e melhorar as condições de vida da população.



Fonte Seu Crédito Digital

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